quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Postando os rascunhos pra ver no que dá.


- Então, o que é que vai ser, hein?!
É a forma como o autor (Anthony Burguess) imaginava o futuro. Sorte que o futuro não é bem da forma que ele imaginou que seria, pelo menos não na íntegra. Alex, tem 15 anos, e vive num ano não especificado, mas é um produto da sociedade em que vive, ouve Mozart, sai com os amigos fazendo coisas que ele julga divertidas, como invadir a casa de alguém no meio da noite e violentar mulheres. "Laranja Mecânica", baseado na obra homônima de Anthony Burguess, é um clássico absoluto na história do cinema, arrisco dizer que consagrou o diretor Stanley Kubrick. Porém, um dia as diversões de Alex têm um fim: seus amigos lhe preparam uma armadilha e ele é preso. Na prisão, -retrato de um governo totalitário - o garoto passa por uma lavagem cerebral, baseada em vídeos e tudo que ele vê é relacionado a violência do tipo que ele cometia, fazendo com que ele tenha náusea de tudo aqui. Isso o deixa frustrado, principalmente quando incluem Mozart nessa miscelânia de links que o fazem se sentir enjoado. Alex sai da prisão como um boneco incapaz de se defender, nem agredir qualquer pessoa. Anthony deixa clara sua visão do que seria o mundo dali uns anos a partir da época em que ele viveu. Um governo que não dava oportunidades de escolhas e queria (e criava) bonecos e não cidadãos..Todos seriam mecânicos. Iguais.

* Pequena resenha sobre esse filme que me tanto me atrai e encanta por conteúdo e tudo mais. Há muito tempo deixada de lado entre os rascunhos :).

Um comentário:

  1. Esse filme, me recorda o passado...me lembra você!
    Até hoje, não li o livro mas vi o filme mas me tocou profundamente e parece, que de certa forma, a sociedade continua na mesma. Anos passam e aqui estamos, cada um da sua forma mas sendo iguais.

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"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." (Clarice Lispector)